ATIVIDADE ANTIMICROBIANA E DESINFECÇÃO HOSPITALAR COM EXTRATO DE CRAVO-DA-ÍNDIA (SYZYGIUM AROMATICUN E/OU CARYOPHYLLUS AROMATICUS L.)
DOI:
https://doi.org/10.24933/eusf.v3i2.133Resumen
A resistência a drogas de patógenos humanos tornou-se um problema de saúde pública devido à redução na eficácia terapêutica a diversos antimicrobianos e a procura de substâncias que apresentem atividade antimicrobiana é grande, principalmente em relação a cepas provenientes de ambiente hospitalar, assim, torna-se importante a busca constante de novas substâncias capazes de inibir microrganismos patógenos a partir de fontes naturais. Este trabalho teve por objetivo avaliar qualitativamente a atividade antimicrobiana in vitro do extrato alcoólico de botões florais secos de cravo-da-índia (Syzygium aromaticum e/ou Caryophyllus aromaticus L.) frente às linhagens bacterianas Gram-negativas Salmonella sp, Klebsiella pneumoniae Carbapenemase, Pseudomonas aeruginosa, frente às bactérias Gram-positivas Streptococcus mutans, Streptococcus pyogenes, Streptococcus agalactiae, Staphylococcus aureus e o fungo Candida albicans. A avaliação antimicrobiana dos extratos foi realizada pelo método de disco-difusão e indicaram que todas as cepas utilizadas neste estudo foram sensíveis aos extratos testados. Com o aumento na incidência de doenças infecciosas provocadas por resistência bacteriana devido ao uso irracional de antimicrobianos deu-se o surgimento de cepas multirresistentes, principalmente relacionados a pacientes hospitalizados e imunocomprometidos, tornando-se assim de grande interesse científico nas últimas décadas a procura e obtenção de substâncias que apresentem atividade antimicrobiana e que inibam o crescimento de microrganismos patogênicos.
Descargas
Citas
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual de Microbiologia Clínica para Controle de Infecção em Serviços de Saúde. 1. ed.; Editora Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_completo.pdf>. Acessado em: 10/03/2018.
ALMEIDA, E. R. Plantas medicinais brasileiras.1 ED. São Paulo: Hemus, 1993.
BARRY, A. L; THORNSBERRY, C., Et al. Susceptibility test: diffusion Test procedures. Manual of clinical microbiology. 5.ed. Washington, DC: American Society for Microbiology, p. 1117-1125; 1991.
FERREIRA, V. F.; PINTO, A. C. A fitoterapia no mundo atual. Quím. Nova, v.33, n.9, p. 1829-1829, 2010.
FERREIRA, V. F. A fitoterapia no mundo atual. Quím. Nova, vol.33, no.9; São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422010000900001>. Acessado em: 22/04/2018.
GRIMOUD, A.M.; Et al. Colonization of the oral cavity by Candida species: risk factors in long-term geriatric care. J Oral Sci; v.45, n°.1; p. 51-55; 2003. Disponível em: <https://pdfs.semanticscholar.org/0bd7/0402c5551ed71df95dc23dbd6c4e22aca8e7.pdf>. Acessado em: 10/03/2018.
MAEDA, J. A.; Et al. Craveiro-da-índia: Características físicas das sementes e seus efeitos na germinação e desenvolvimento vegetativo. Campinas; v°.49, n°.1, p. 23-36; 1990. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/brag/v49n1/03.pdf>. Acessado em: 22/04/2018.
MAZZAFERA, P. Efeito alelopático do extrato alcoólico do cravo-da-índia e eugenol. Revista Brasil. Bot., V.26, n.2, p.231-238, jun/2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-84042003000200011&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acessado em: 14/04/2018.
NASCIMENTO, G. F. Et al. Antibacterial activity of plant extracts and phytochemicals on antibiotic resistant bacteria. Brazilian Journal of Microbiology; v.31, n.4, p.247-56; 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-83822000000400003>. Acessado em: 15/04/2018.
ORGANIZACIÓN Mundial de laSalud (OMS). Medicina tradicional y asistencia sanitaria moderna. Conselho Executivo; Foro mundial de lasalud. Revista Internacional de Desarrollo Sanitario; v.12, n.1, p.120; 1991. Disponível em: <http://apps.who.int/medicinedocs/documents/s21201es/s21201es.pdf>. Acessado em: 22/04/2018.
SIMÕES, C.; Et al. Farmacognosia da planta ao medicamento. Editora Universidade/ URFGS, 6°ed. Porto Alegre/Florianópolis; UFSC, 2007.
SOUZA, M. M.; Et al. Método de avaliação biológica de produtos naturais e sintéticos. Itajaí: Ed. Univali, 2003.
TAVARES, W. Bactérias Gram-positivas problemas: resistência do estafilococo, do enterococo e do pneumococo aos antimicrobianos. Rev. Soc. Brasil. Med.; v. 33, p. 281-301; 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037-86822000000300008&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acessado em: 10/03/2018.
WRIGHT, G. D. Bacterial resistance to antibiotics. Enzymatic degradation and modification. Advanced Drug Delivery Reviews; v.57, p. 1451-1470; 2005. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0169409X05000980?via%3Dihub>. Acessado em: 15/04/2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais, separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).