ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE FIBRAS CURTAS DE CELULOSE EM CERÂMICA VERMELHA
DOI:
https://doi.org/10.24933/eusf.v1i1.54Resumo
Este trabalho tem o objetivo de analisar a possibilidade da inserção de até 10% de resíduo de celulose na matéria prima utilizada para produção de cerâmica vermelha. A celulose adquirida de Várzea Paulista foi misturada com argila vermelha obtida em Cordeirópolis até sua homogeneização para a produção de blocos feitos em molde de aço e prensados uniaxialmente a 25 MPa. Os blocos produzidos foram então submetidos a queima a 900 °C. Após o resfriamento natural do material, as propriedades analisadas foram absorção de água, resistência mecânica e retração linear. Os testes conduzidos apresentaram absorção de água de 16,78% na argila pura, 17,9% para 3% de celulose, 19,64% para 5% de celulose e 25,26% para 10% de celulose. Valores de tensão máxima de 7,8 MPa para a argila pura,
9,3 MPa para 3% de celulose, 5,6 MPa para 5% de celulose e 3,6 MPa para 10% de celulose. Com as propriedades obtidas, conclui-se que a incorporação de 3% de resíduo de celulose na fabricação de produtos de cerâmica vermelha é uma alternativa sustentável para a utilização desse resíduo, que previamente seria descartado e não teria mais funcionalidade.
Palavras-chave: Resíduo de celulose, cerâmica vermelha, propriedades físicas, reciclagem.
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