MANEJO OPERATÓRIO DE RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS CLASSE II: COMO AUMENTAR SUA LONGEVIDADE CLÍNICA
DOI:
https://doi.org/10.24933/e-usf.v7i1.226Abstract
Aproximadamente metade das restaurações realizadas pelos cirurgiões-dentistas são substituídas devido a defeitos ou falhas após 10 anos em função na cavidade bucal. As razões para esta substituição estão divididas em três grandes categorias: fatores clínicos, propriedades do material e fatores relacionados ao paciente. Independentemente dos motivos, muitas vezes é difícil identificar qual fator foi o mais importante no fracasso clínico da restauração. Eventualmente uma combinação de fatores pode causar danos, no entanto, os profissionais raramente registram mais de um motivo para a substituição de restaurações no prontuário clínico do paciente. A maioria das falhas ocorre gradualmente, mas também podem ocorrer de forma inesperada, como fraturas, onde o reconhecimento do defeito não coincide necessariamente com a falha da restauração e a substituição é indicada imediatamente. Em geral, como os defeitos se desenvolvem gradualmente, existe a possibilidade de indicação de tratamentos minimamente invasivos. Habilidades mínimas do operador são necessárias para o uso desta técnica, pois é recomendado apenas reconstruir paredes interproximais dos dentes posteriores antes da remoção da matriz usada e posteriormente devolver a anatomia oclusal do elemento dental por meio da restauração. As limitações que podem existir consistem na seleção inadequada da resina composta, não utilização dos instrumentos necessários e o desconhecimento dos detalhes anatômicos dos elementos dentais a serem reabilitados. O aumento da durabilidade clínica e, portanto, o sucesso das restaurações adesivas consiste na formação da estabilidade entre o substrato do dente e o material restaurador.
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